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Suplementos Alimentares não substituem Ómega-3 proveniente do Pescado

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Investigadora portuguesa revela que a absorção pelo corpo dos ácidos gordos Ómega-3 provenientes de peixe e marisco é até nove vezes superior à dos suplementos alimentares.

Ómega-3 exerce efeitos positivos na prevenção de doenças cardiovasculares, na protecção contra doenças como o Alzheimer e no desenvolvimento cognitivo das crianças.

A absorção pelo corpo dos ácidos gordos Ómega-3 provenientes de peixe e marisco é até nove vezes superior à dos suplementos alimentares, revelou hoje a investigadora Cláudia Figueiredo, no Seminário subordinado ao tema “Benefícios do Ómega-3”, promovido pela Fileira do Pescado. Para esta investigadora do Institut Nationale de la Recherche Agronomique (INRA), em França, o pescado e o marisco são as principais fontes nutricionais deste ácido gordo.

Na sua intervenção, Narcisa Bandarra, investigadora do IPIMAR, destacou que os ácidos gordos Ómega-3 exercem efeitos positivos na prevenção de doenças cardiovasculares e fomentam uma maior rendibilidade dos aspectos cognitivos, nomeadamente na protecção de doenças como o Alzheimer e no desenvolvimento cognitivo das crianças. De acordo com esta investigadora, o consumo regular de Ómega-3 potencia ainda, efeitos anti-hipertensivos e anti-inflamatórios, estes últimos fulcrais no tratamento de patologias como a artrite reumatóide.

Peixes gordos como a sardinha, carapau, cavala, atum, salmão, entre outros, são alimentos onde podemos encontrar grandes quantidades Ómega-3. Também espécies como o bacalhau e a pescada são ricas em Ómega-3 com a vantagem de serem alimentos baixos em calorias.

O Seminário contou igualmente com a presença de Jacinto Gonçalves, Vice-presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, que analisou os benefícios do consumo de pescado no combate à obesidade e diabetes.

Nas sessões de abertura e de encerramento, respectivamente, o Director Geral das Pescas e Aquicultura, Dr. José Apolinário, e o Director Geral da Saúde, Dr. Francisco George, reforçaram a importância destas iniciativas para incentivar hábitos de alimentação saudável.

O evento antecipa a comemoração do Dia do Ómega-3, que se celebra a 3 de Março, que foi idealizado por Carol Locke, fundadora do Omega Natural Science and Center for Creating Health e por William Butler, neurocirurgião pediátrico na Harvard Medical School.

A Fileira do Pescado dá continuidade a esta iniciativa reforçando a importância do consumo de alimentos ricos em Ómega 3, como base de uma alimentação saudável.

O seminário organizado pela Fileira do Pescado surge no âmbito da campanha “Pescado Controlado” que tem como objectivo promover os benefícios do consumo de pescado – fresco, congelado, seco ou em conservas - para a saúde, bem como valorizar a qualidade e sustentabilidade do pescado consumido em Portugal.

Mais informações sobre a Fileira do Pescado e a suas iniciativas em www.fileiradopescado.com.

A Fileira do Pescado reúne as organizações mais representativas do sector das pescas, transformação e comercialização de pescado.

Associações que integram a FILEIRA DO PESCADO:

ACOPE - Associação dos Comerciantes de Pescado
Constituída em Janeiro de 1976, na sequência das alterações legislativas que transformaram os organismos corporativos, representativos das actividades económicas, em Associações Patronais. A sua constituição vem, assim, na esteira do Grémio do Armazenistas Distribuidores e Exportadores de Peixe, cujo alvará havia sido concedido em 1973. A ACOPE congrega a nível nacional os comerciantes de pescado, fresco e/ou congelado, primordialmente os comerciantes por grosso, mas também os retalhistas, cabendo-lhe a defesa e a promoção dos interesses colectivos do sector que representa.
http://www.acope.pt

ADAPI - Associação dos Armadores das Pescas Industriais
Foi constituída por escritura pública em 19 de Fevereiro de 1975. A ADAPI representa 42 empresas portuguesas de pesca, instaladas ao longo de toda a faixa costeira atlântica do País, procurando defender os legítimos direitos e interesses do colectivo. Essas empresas armam 74 navios que pescam nas modalidades de arrasto e de palangre de superfície, quer em águas sob jurisdição nacional, quer nas ZEE’s de Países Terceiros com os quais a União Europeia celebrou acordos de pesca ou de reciprocidade. Estão ainda inscritos na ADAPI navios-fábrica que operam em águas internacionais sob gestão de Organizações Regionais de Pesca, unidades que dispõem de grande autonomia operacional e de excelentes condições de conservação e preparação do pescado, desde a captura até à sua apresentação como produto acabado.

AIB – Associação dos Industriais do Bacalhau
Foi constituída a 17 de Novembro de 1993 sob a forma jurídica de associação sem fins lucrativos. Em 1998, procedeu à revisão dos seus estatutos, constituindo-se em associação empresarial e patronal. A Associação dos Industriais do Bacalhau é uma associação de empregadores, que tem como objectivo a promoção e desenvolvimento da actividade industrial do bacalhau e defesa e promoção dos interesses empresariais do sector podendo, para isso, prestar serviços de carácter económico e social aos seus associados ou criar instituições para esse efeito. Actualmente conta com 20 empresas associadas que exercem no território nacional a actividade industrial da transformação de bacalhau.
http://www.aibportugal.com

ALIF – Associação da Indústria Alimentar pelo Frio
Fundada em 1975, sendo a única Associação empresarial, sem fins lucrativos, que representa em Portugal a indústria de congelação de pescado, bem como a indústria de hortícolas e alimentos pré-cozinhados congelados, e ainda os entrepostos frigoríficos. A Associação de Indústria pelo Frio desenvolve ainda funções de Organismo de Normalização Sectorial (ONS), assegurando a actividade desenvolvida pela CT 25 – Comissão Técnica dos Produtos da Pesca e Aquicultura.
http://www.alif.pt

ANICP - Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe
Constituída em 1977, tem a sua sede em Matosinhos e representa 90% do sector conserveiro nacional em laboração. As conservas de peixe são um produto genuinamente português e utilizam fundamentalmente três espécies de peixes: a sardinha da espécie “sardina pilchardus (Walbaum)”, certificada pela MSC e capturada na costa portuguesa pela nossa frota do cerco, o atum e a cavala. O destino das conservas de peixe portuguesas é o mercado interno mas essencialmente a exportação para várias partes do mundo, sendo uma fonte de entrada de divisas no nosso país. As conservas de peixe são um produto natural, sem corantes nem conservantes, cuja confecção é elaborada com muito saber e longa tradição

DOCAPESCA
A Docapesca Portos e Lotas S.A. tem a seu cargo a prestação de serviços da primeira venda de pescado em regime de exclusividade, no continente. É constituída pela Sede, em Lisboa, onde funcionam os serviços centrais e por 14 Delegações, que abrangem 20 lotas principais e 50 postos de vendagem em pequenas comunidades piscatórias. A Docapesca presta ainda um conjunto de serviços de apoio a armadores, pescadores, comerciantes de pescado e outros clientes, dos quais se salientam, aluguer de armazéns para comerciantes e armadores, entrepostos frigoríficos, mercados de 2ª venda, venda de gelo e combustíveis. É, além disso, a Entidade que detém e trata os dados relativos ao pescado transaccionado nas lotas do continente.
http://www.docapesca.pt